Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Arbeit macht frei

29 de Abril de 1945, libertação de Dachau

Dachau tornou-se o primeiro campo de concentração estabelecido pelo... governo de coligação do Partido Nacional Socialista e o Partido Popular, descrito então como "o primeiro campo de concentração para prisioneiros políticos".
A inscrição: "Arbeit macht frei" ("O trabalho liberta") encontrava-se no portão principal.
Inicialmente destinado em 1933 a comunistas, líderes socialistas e outros "inimigos do Estado", começou também a acolher judeus, aos quais foi dada a oportunidade, nos anos iniciais das detenções, de saírem do país se, "voluntariamente", cedessem a sua propriedade para melhorarem as contas públicas da Alemanha de Hitler.
Os presos políticos que tinham sido detidos pela Gestapo usavam um distintivo vermelho, criminosos profissionais enviados pelos Tribunais Penais usavam um distintivo verde, os detidos pela polícia criminal usavam um crachá castanho, os sem trabalho e insociáveis enviados pelos serviços sociais ou pela Gestapo usavam um crachá preto, as Testemunhas de Jeová presas pela Gestapo usavam um crachá violeta, os homossexuais enviados pelos tribunais penais usavam um crachá rosa, emigrantes presos pela Gestapo usavam um distintivo azul, "poluidores da raça" presos pelo tribunal penal ou Gestapo envergavam um contorno preto, os reincidentes usavam uma barra com a cor de seu crachá, os deficientes mentais usavam uma braçadeira branca com a inscrição "Blod" (idiota), e os judeus, cuja prisão no campo de concentração de Dachau aumentou drasticamente após a Noite de Cristal, usavam um distintivo amarelo, combinado com uma outra cor.

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200 mil prisioneiros de mais de 30 países durante os anos do Terceiro Reich, dos quais dois terços eram presos políticos, incluindo muitos padres católicos, e onde quase um terço eram judeus. 25.613 prisioneiros morreram no campo e cerca de 10.000 nos seus subcampos.

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No dia da libertação, as tropas norte-americanas ficaram tão horrorizadas pelas condições no campo que executaram alguns dos guardas mesmo depois de estes se terem se rendido. O número de guardas mortos é discutível e varia entre 15 e 520.

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