Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Casa Andresen


Mais de 100 animais embalsamados invadem Casa Andresen


Leões, tigres, impalas, rinocerontes, cabras, zebras, girafas, javalis e leopardos “invadiram” a Casa Andresen no Jardim Botânico do Porto, mas estão todos embalsamados pelo método da taxidermia e só podem ver-se com recurso a lanternas.
Em entrevista à agência Lusa, o comissário da exposição “Animais de Museu”, Luís Mendonça, conta que 120 animais selvagens dos 5 continentes chegaram este sábado à Casa Andresen, que está num “grande rebuliço”, porque a habitação se encontra às escuras e os visitantes, para verem os bichos, têm de colocar lanternas nas cabeças.
A exposição, que o público pode ver a partir de domingo, “ficou congelada, os animais estão parados no ar, com o efeito naturalista dentro da casa e só é prolongada pelo som de Manuel Cruz”, o músico da banda Ornatos Violeta que foi convidado para fazer a banda sonora do certame, explicou o comissário da exposição. Acrescentou que cada visitante vai ser “um ator”, que, com a sua lanterna, vai poder “deliciar-se” a ver pormenores dos animais.
O rés-do-chão da Casa Andresen vai estar ocupado com as várias cenas dos animais embalsamados e esculpidos pelo espanhol António Perez e, no andar de cima, funcionará uma “sala de gestão de crise”, onde estarão mapas e todo o material para os visitantes conhecerem a biodiversidade, habitats e a histórias dos bichos. Será também aí que se poderão obter explicações sobre a técnica moderna de embalsamamento pela taxidermia.
A “invasão” dos animais na Casa Andresen vai durar 6 meses e vai ser acompanhada por várias intervenções culturais de cantores, bailarinos, actores, ilustradores, como por exemplo o músico Rui Reininho.
A exposição “Animais de Museu” é “invulgar”, porque os visitantes vão poder “participar na performance”, usando lanternas para explorar o interior da casa ocupada por “animais embalsamados pela técnica de taxidermia que os coloca em poses naturais e equilíbrios impossíveis”, sublinha a Universidade do Porto, num comunicado a propósito desta mostra.
A exposição pode ser vista todos os dias, das 10h às 22h, e com ingressos a preços que variam entre 1,50 euros (crianças) e 2,5 euros (adultos).
A Casa Andresen é uma antiga casa de família dos escritores Sophia de Mello Breyner e Ruben Andersen e foi renovada em 2011, tendo recebido recentemente as exposições “Evolução de Darwin” e “Reservas” de Armanda Passos.

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